“O Michuim une e integra as pessoas, mas, também mostra o comprometimento que o agro tem dentro e fora das porteiras”, disse o presidente da Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam), João Carlos Di Domenico, em seu discurso durante a abertura oficial do evento de integração da cooperativa, o qual aconteceu no último sábado (26). O vice-presidente, Riscala Miguel Fadel Junior e o secretário da Coocam, Carlos Emilio Almeida, também compartilham das mesmas ideias.
A 28ª edição do Michuim da Coocam reuniu associados, produtores, fornecedores, clientes, autoridades e imprensa. Sempre no último sábado do mês de novembro o encontro dos amigos da Coocam ocorre na Fazenda São João de propriedade da família Di Domenico, desde a fundação da cooperativa, em 1993.
O evento cresceu relativamente, em número de participantes, no entanto, a essência continua a mesma – um ambiente simples, agradável e aconchegante. “É um momento de descontração, boa conversa e risadas, onde esquecemos os problemas e reforçamos os laços de amizades”, disse João Carlos, completando que as dificuldades fazem parte dos negócios, porém, a união entre pessoas é fundamental para o crescimento coletivo.
Em coletiva de imprensa, João Carlos abordou o assunto aeroporto – uma reivindicação de anos dos empresários camponovenses. Ele lembrou que varias aeronaves de convidados precisaram pousar em Videira e muitos convidados não puderam comparecer devido a logística. “Esse assunto estamos levantando novamente e voltamos cobrar das autoridades. Precisamos pelo menos uma pista de pouso em funcionamento em nossa cidade”, disse.
Voluntários
Aproximadamente 50 homens estão envolvidos na organização do evento, entre assadores, cozinheiros e colaboradores, que todos os anos se dedicam de forma espontânea para realizar a festa, tornando-a mais atrativa e hospitaleira. “Agradecemos cada amigo pela dedicação e comprometimento de maneira voluntária”, agradece o presidente da Coocam.
Prato principal
O Michuim, prato principal, é um carneiro recheado, que tem sua especificidade desde o momento do abate até o preparo, com um tempero especial que agrada a todos. O prato é de origem marroquina, aperfeiçoado pelos franceses e adaptado para as condições da região de Campos Novos. No total são preparados três animais machos, já que na procriação as fêmeas tem flexibilidade de quadril, que podem facilitar a vazão do recheio, prejudicando o prato.
